Enquanto observava o Oraci ao teclado, desenhava. Mais tarde, seguindo a liturgia o coro Arthur cantava uma das músicas de que mais gosto: 'Que grande amor, amor que é sem limite...'
O corpo denunciava o início da dor. Dor no joelho, dor de dente.
A dor, o silêncio, nos faz pensar.
Enquanto os olhos marejavam, pensando no vazio, no desafio de manter a linha. Afinal, 'ninguém tem nada a ver com sua dor", o coro insistia: 'Há um Deus que nunca muda e seu amor sempre é fiel..." ou, 'Eu só quero a verdade quando a dúvida vem me perturbar...'.
Logo em seguida a mensagem do pastor Novaes sobre Habacuque 1.
'Que grande amor, amor que é sem limites...'
Não dá para entender. Não cabe na 'caixinha' religiosa.
O que aprendi: Lamentamos, perguntamos e Deus fica quieto. Curioso, mas nada agradável, é que quando responde não faz como queremos. Daí fazemos pirraça e nem nos damos conta de quem é que manda. É preciso fé, vigilância, paciência e esperança.
O resto, bem o resto, é rabisco!
Até quando, Senhor, clamarei por socorro, sem que tu ouças?
Até quando gritarei a ti: "Violência! " sem que tragas salvação?
Por que me fazes ver a injustiça, e contemplar a maldade?
Por que me fazes ver a injustiça, e contemplar a maldade?
A destruição e a violência estão diante de mim; há luta e conflito por todo lado.
Por isso a lei se enfraquece e a justiça nunca prevalece.
Por isso a lei se enfraquece e a justiça nunca prevalece.
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