18 de jul. de 2012

Casamento na Roma antiga


Ao contrário do que ocorria na Grécia, em Roma o sexo estava intimamente ligado a religião. Por exemplo, Juno era a protetora das funções sexuais femininas e Priapo (é claro que não vou postar a imagem. rs,rs), representado por um gigantesco falo preso à face humana, era associado à fertilidade e fecundidade em geral. 
O Casamento, como cerimônia, apareceu na Roma antiga. Era costume antes 'da consumação do casamento", instruir a noiva quanto aos seus deveres conjugais. O ritual do defloramento era muito importante. Em certos casos, a noiva sentava-se sobre o falo de um Deus da fertilidade - Mutunus Tutunus.
Existiam duas formas jurídicas de casamento. O cum manum e o sine manum.
Cum manum - a mulher passava da autoridade do pai para a do marido. Era a forma de casamento autocrática. Neste caso, a mulher não tinha qualquer tipo de direito sobre seus bens, ou mesmo, sobre sua própria vida.
Sine manu - A mulher permanecia sobre a tutela de seu pai, poderia dispor de seus bens e receber heranças. Em caso de divórcio, o dote não ficaria por completo para o marido.
O homem poderia ter atividade sexual extraconjugal, embora não pudesse ter uma ligação fixa. Já à mulher era exigida a fidelidade. Uma mulher casada, em Roma, era profundamente respeitada. Ela tomava conta dos escravos, fazia refeições com o marido, tinha acesso ao teatro e aos tribunais. Era uma verdadeira administradora da família.

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