20 de jun. de 2011


Eclesiastes - O Pregador – Classe Samuel 2t/2011

Recapitulação e Capítulos 5 a 7 – Dinheiro


Pé, ouvido e boca.

Não te precipites com a tua boca, nem o teu coração se apresse a pronunciar palavra alguma diante de Deus; porque Deus está nos céus, e tu estás sobre a terra; assim sejam poucas as tuas palavras.
(Ec 5.2)

Guarda o pé!
Jo 1.17 e Ex 3.5
E haja marretada do Kohrelet! Naquela lista de desejos de livros para ler, que todos nós temos, está o livro do rabino Nilton Bonder, intitulado “Tirando os sapatos.” Ouvi a entrevista no Jô e li os artigos relacionados ao tema. Bonder viajou pelo caminho de Abraão e durante o percurso com outros representantes de outras crenças e a divergência de ideias, lembrou-se da experiência de Moisés e percebeu que precisava tirar os sapatos. Tirar os sapatos, é tocar no chão, é viver o momento e o lugar. É perceber que é da terra (debaixo do sol), por isso limitado. Tirar os sapatos é estar sem proteção. Tirar os sapatos é abrir a mente para novas falas, a alma para abrigar o “outro“, libertar-se de convenções e de formatos preestabelecidos. Não é calçando os sapatos do comodismo, dos sistemas de seguranças caros e avançados, da auto-imagem elevada, do conhecimento prévio (tipo ‘já sei’) que vamos conseguir travar intimidade com Deus, ou com o próximo. É preciso tirar os sapatos, guardar o pé para relacionar-se. E assim, com os pés no chão, Nilton Bonder ensina uma ensina uma preciosa lição: mais importante que o destino da viagem é o caminho percorrido.
Há um limite bem estreito entre a liberdade e o abuso. Quando afirmamos que cada crente é livre diante de Deus, estamos falando daquela liberdade responsável. Sabemos que, se as Escrituras afirmam: "Onde há o Espírito do Senhor, aí há liberdade", também determinam que: "Tudo deve ser feito com decência e ordem". Sim, liberdade com ordem! Foi Salomão, o construtor do maior templo dedicado a Deus em sua época, quem fez a afirmação que serve como tema dessa exortação: "Guarda os teus pés quando entrares na casa de Deus". Guardar os nossos pés significa: Reverência nos átrios da casa do Senhor. As nossas atitudes na casa do Senhor devem falar da nossa santa reverência pela Sua presença.
Intimidade e reverência!

"Nossa reverência a Deus é uma prova do reconhecimento da Sua santidade."

Abra os ouvidos! Hb 2.20
Cale a boca! Ec 7. 6 e 7; Ec 10.3; PV 18.7
Não seja tolo. Você sabe o que é um tolo?
1.Que diz ou pratica tolices; sem inteligência ou sem juízo. 2.Tonto, simplório, ingênuo. 3.Boquiaberto, pasmado. [Sin., nessas acepç., muitos deles pop. ou de gíria e alguns bras.: abestalhado, abobado, abobalhado, abobarrado, amalucado, aparvalhado, apatetado, apombocado, assonsado, atolado, atolambado, atoleimado, babaca, babão, babaquara, baboso, badó, bajoujo, basbaque, bobo, bobó, boboca, bocó, bolônio, calino, chapetão, débil, idiota, imbecil, leso, lorpa, maluco, mandu, paca, pacóvio, palerma, palúrdio, parvo, paspalhão, patego, pateta, patola, pongó, sambanga, saranga, sarango, Sebastião, soronga, sorongo, tabaca, tonto e zote.] 



DINÂMICA DE GRUPO 1 : “AFETO” - COMO USO MEU DINHEIRO ?
Fazer uma analogia com o assunto: sentimento e materialismo; Como as pessoas coordenam o lado afetivo e o lado material.
Distribuir as notinhas de dólar e pedir para os alunos colocarem respostas objetivas, com no máximo 2 palavras para as questões.
Fazer uma rodada pedindo para que cada integrante fale sua resposta.
Pedir para que eles troquem a palavra dinheiro pela palavra AFETO.
As frases:

Eu nunca dou dinheiro; Eu dou dinheiro se
Eu peço dinheiro...
Eu empresto dinheiro...
Eu cobro meu dinheiro...
Eu controlo meu dinheiro...

Dinâmica 2- Sorriso Milionário?
Material: bolinhas de papel imitando dinheiro, amassadas.
    Essa dinâmica é usada para descontrair e integrar o grupo de uma forma divertida. Cada bolinha vale R$1.000,00. O professor distribuirá para cada pessoa do grupo 5 bolinhas de papel, essas deverão estar dispersas no local onde será realizada a brincadeira. Dado o sinal os alunos deverão sair e procurar um companheiro, em seguida devem parar na sua frente, olhar fixamente nos olhos desse companheiro que por sua vez não pode sorrir. Quem sorrir primeiro paga uma bolinha para a pessoa a quem sorriu. Vence quem terminar a brincadeira com mais "dinheiro", e mais mal-humorado, que será o milionário.



Abertura da novela, 1975, Pecado Capital, com a música Dinheiro Na Mão É Vendaval – Paulinho da Viola




Ganância (Ambição desmedida).
A ganância leva os homens
para as frias ruas do egoísmo... Devasta o amor, a paz, a solidariedade, empurra a bondade para o abismo. Caminha indiferente aos apelos, pisa os que se interpõem em seu caminho, esmaga a tantos em seus atropelos, perfura a todos com seus espinhos. A ganância caminha sem compaixão, destrói convivência pacífica, sonhos, encarna Caim, leva em seu cerne indiferença sem fim e no final do caminho mergulha num lago de solidão. A ganância é um poço sem fundo, inimigo-mor que destrói a perfeição, na sua voracidade esvazia e destrói o mundo, faz da vida um palco em confusão!
Carmen Vervloet



"Quem amar o dinheiro jamais dele se fartará; 

e quem amar a abundância nunca se fartará da renda;
também isto é vaidade.
(Ec 5.10)


Quem ama o dinheiro quer ser rico. Ser rico é ter mais do mesmo. Mas, o que é ser rico? Um grande economista global, disse que ser rico é uma coisa muito relativa. O que você entende por riqueza pode ser totalmente diferente da minha concepção. Para mim, riqueza é isso:
Dormir sem preocupações com as contas que não vai conseguir pagar amanhã
Não depender financeiramente de ninguém
Não precisar se matar de trabalhar, em um emprego desgastante ou numa atividade que não gosta.
Não é o montante de dinheiro conseguido "do nada" que determina teu sucesso financeiro. É o uso inteligente de tua grana no dia a dia, do teu salário, mesmo sendo pouco. É possível!


Dinheiro é uma potestade, ou seja ele tem poder em si mesmo. 
Exerce poder sobre as pessoas (Mt 6.24 - Mamom).
O dinheiro como uma potestade exige devoção; tem a tendência de conduzir as pessoas para longe do verdadeiro Deus.
O dinheiro possui muitas características de um deus: dá segurança; dá liberdade; dá poder (sensação de onipotência); parece onipresente.
Um dos problemas mais sérios do dinheiro é que ele, como um deus, reivindica a lealdade e o amor que somente pertence ao verdadeiro Deus.
Temos que aprender a usar o dinheiro que Deus nos dá, sem amar o dinheiro. Sem ser usado por ele.
O dinheiro pode ser um incentivo quando bem usado e administrado.
A Bíblia nos fala de várias pessoas ricas que andaram com Deus e foram uma benção para o próximo (Jó, Abraão, Salomão).


Escravo do dinheiro – o pobre que só raciocina em torno do dinheiro que não tem é escravo dele também. É claro que o mesmo acontece com o rico.
Não é o coração que vai na frente, é o tesouro que vai na frente. Se você começar a gastar muito dinheiro com o Flamengo, teu coração vai atrás do Flamengo. Para nós o que vale é a intenção, para Jesus o que vale é a ação. O que eu faço denuncia minha intenção. Daniel diz: eu não quero me tornar um babilônico, por isso não como a comida do rei. Não faço o que o rei faz. Lembra-se da história dos dois filhos? Um diz que vai e o outro não vai (Mateus 21.28 a 31).  O que disse que não iria acabou indo.

Porque o amor ao dinheiro é a raiz de toda a espécie de males; 

e nessa cobiça alguns se desviaram da fé, 
e se traspassaram a si mesmos com muitas dores.

1 Timóteo 6:10



Mamon é um termo, derivado da Bíblia, usado para descrever riqueza material ou cobiça, na maioria das vezes, mas nem sempre personificado como uma divindade. A própria palavra é uma transliteração da palavra hebraica "Mamom" (מָמוֹן), que significa literalmente "dinheiro". Como ser, Mammon representa o terceiro pecado, a Ganância ou Avareza; também é um dos sete princípes do Inferno. Sua aparência é normalmente relacionada a um nobre de aparência deformada, que carrega um grande saco de moedas de ouro, e "suborna" os humanos para obter suas almas. Em outros casos é visto com uma espécie de passáro negro (semelhante ao Abutre), porém com dentes capazes de estraçalhar as almas humanas que comprara.

Eclesiastes 7.14 a 21 e as conclusões:

Cuidado com o demasiado!
Cuidado com o exagerado!
Compare a vida do homem de fé e o que não tem a fé em Deus. Tudo que “acontece debaixo do sol” é o mesmo tanto para um quanto para o outro, não é? Crente fica desempregado e não-crente também. Então, qual a diferença entre os dois? É que um recebe tudo como vindo das mãos de Deus, entendendo que tudo veio dEle.  O que vem dEle, como água que da cachoeira, brota, procede dEle.. Tudo é por Ele e para Ele, porque eu sou dEle. A diferença entre quem tem a Cristo e quem não tem é quem experimenta a vida com Cristo; não se basta e tem a quem recorrer (Rm 11.36).
Curioso que quando você não vive para si, aí então aprende a abrir mão. Jesus ensina isso. “Quer me fazer feliz?” perguntaria Jesus e continuaria: não deposite tua oferta num pote e vá embora; faça pelo teu próximo, criado à imagem de Deus, e o próprio Senhor da vida vai se agradar de tua oferta. Entregue o que você tem de melhor para Deus. Sabe o que vai acontecer? Deus vai te devolver e dizer: agora cuide disso pra mim?

Ouça o Tributo a Yehovah, com Adhemar de Campos




Se você desejar pode fazer um teste de como tem administrado o teu dinheiro



Bibliografia:
O Livro Mais Mal-humorado da Bíblia

Nenhum comentário:

Postar um comentário